Segundo um estudo elaborado pela EUIPO-OCDE (Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) revela que a pandemia intensificou a venda de produtos contrafeitos e que muitos dos consumidores não sabem que estão a comprar produtos não originais, existindo outros que são atraídos pelos preços baixos.
Por força do isolamento que a pandemia originou, as vendas online explodiram e com estas a propagação de produtos contrafeitos. Cerca de 56% das detenções relacionadas com artigos contrafeitos estão ligados ao e-commerce.
Este estudo revela ainda que 90% das apreensões no âmbito do e-commerce na União Europeia estão ligadas a pequenas encomendas enviadas por correio e que os Países mais afectados pela comercialização de produtos não originais são liderados pela China (75% das apreensões), seguido de Hong-Kong (5,7%), Turquia (5,6%) e por fim Singapura (3,3%).
Em Portugal algumas plataformas online estão também a facilitar a disseminação da comercialização de artigos contrafeitos, tendência que nos últimos dois anos tem vindo a aumentar.